ATA DA TRIGÉSIMA QUINTA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA
PRIMEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA QUINTA LEGISLATURA, EM
30-11-2009.
Aos trinta dias do mês de novembro do ano de dois
mil e nove, reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha do Palácio Aloísio Filho, a
Câmara Municipal de Porto Alegre. Às vinte horas e vinte e quatro minutos, foi
realizada a chamada, respondida pelos vereadores Adeli Sell, Airto Ferronato,
Alceu Brasinha, Aldacir José Oliboni, Bernardino Vendruscolo, Beto Moesch,
Carlos Todeschini, Dr. Raul, Dr. Thiago Duarte, Elias Vidal, Ervino Besson,
Fernanda Melchionna, Haroldo de Souza, João Antonio Dib, João Carlos Nedel,
João Pancinha, Luciano Marcantônio, Luiz Braz, Marcello Chiodo, Maria Celeste,
Mauro Pinheiro, Mauro Zacher, Nilo Santos, Paulinho Ruben Berta, Pedro Ruas,
Reginaldo Pujol, Sebastião Melo, Sofia Cavedon, Tarciso Flecha Negra, Toni
Proença e Valter Nagelstein. Constatada a existência de quórum, o senhor
Presidente declarou abertos os trabalhos e iniciada a ORDEM DO DIA. Ainda, durante
a Sessão, compareceram os vereadores Mario Manfro e Nelcir Tessaro. Em Votação,
esteve o Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 008/07. Foi votada
destacadamente e rejeitada a Emenda nº 406, aposta ao Projeto de Lei
Complementar do Executivo nº 008/07, por doze votos SIM, dezessete votos NÃO e
uma ABSTENÇÃO, após ser encaminhada à votação pelas vereadoras Maria Celeste e
Sofia Cavedon e pelos vereadores Luiz Braz, João Antonio Dib, Carlos Todeschini,
Ervino Besson e Airto Ferronato, em votação nominal solicitada pelo vereador
Sebastião Melo, tendo votado Sim os vereadores Adeli Sell, Airto Ferronato,
Aldacir José Oliboni, Beto Moesch, Carlos Todeschini, Fernanda Melchionna, João
Pancinha, Maria Celeste, Mauro Pinheiro, Pedro Ruas, Sofia Cavedon e Toni Proença,
votado Não os vereadores Alceu Brasinha, Bernardino Vendruscolo, Dr. Raul,
Elias Vidal, Ervino Besson, Haroldo de Souza, João Antonio Dib, João Carlos Nedel,
Luciano Marcantônio, Luiz Braz, Marcello Chiodo, Mario Manfro, Mauro Zacher,
Nelcir Tessaro, Nilo Santos, Paulinho Ruben Berta e Tarciso Flecha Negra e
optado pela Abstenção o vereador Sebastião Melo. Na oportunidade, a vereadora
Sofia Cavedon manifestou-se acerca do pronunciamento do vereador Ervino Besson
durante o encaminhamento à votação da Emenda nº 406, aposta ao Projeto de Lei
Complementar do Executivo nº 008/07. Também, os vereadores Valter Nagelstein,
João Antonio Dib, Pedro Ruas e Haroldo de Souza manifestaram-se acerca da votação
do Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 008/07. Foi votada destacadamente
e rejeitada a Emenda nº 423, aposta ao Projeto de Lei Complementar do Executivo
nº 008/07, por oito votos SIM, vinte e um votos NÃO e uma ABSTENÇÃO, após ser
encaminhada à votação pela vereadora Fernanda Melchionna e pelo vereador Mauro
Zacher, em votação nominal solicitada pelo vereador Sebastião Melo, tendo
votado Sim os vereadores Aldacir José Oliboni, Beto Moesch, Carlos Todeschini,
Fernanda Melchionna, Maria Celeste, Mauro Pinheiro, Pedro Ruas e Sofia Cavedon,
votado Não os vereadores Airto Ferronato, Alceu Brasinha, Bernardino
Vendruscolo, Dr. Raul, Elias Vidal, Ervino Besson, Haroldo de Souza, João
Carlos Nedel, João Pancinha, Luciano Marcantônio, Luiz Braz, Marcello Chiodo,
Mario Manfro, Mauro Zacher, Nelcir Tessaro, Nilo Santos, Paulinho Ruben Berta,
Reginaldo Pujol, Tarciso Flecha Negra, Toni Proença e Valter Nagelstein e
optado pela Abstenção o vereador Sebastião Melo. Foi votado destacadamente e
rejeitado o item 33 da Mensagem Retificativa, aposta ao Projeto de Lei
Complementar do Executivo nº 008/07. Foi votada destacadamente e rejeitada a
Emenda nº 06, aposta ao Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 008/07, por
nove votos SIM, vinte votos NÃO e duas ABSTENÇÕES, após ser encaminhada à
votação pelos vereadores Pedro Ruas, Sofia Cavedon, Reginaldo Pujol, Maria
Celeste e Luiz Braz, em votação nominal solicitada pelo vereador Sebastião
Melo, tendo votado Sim os vereadores Adeli Sell, Aldacir José Oliboni, Beto
Moesch, Carlos Todeschini, Fernanda Melchionna, Maria Celeste, Mauro Pinheiro,
Pedro Ruas e Sofia Cavedon, votado Não os vereadores Alceu Brasinha, Bernardino
Vendruscolo, Dr. Raul, Elias Vidal, Ervino Besson, Haroldo de Souza, João
Carlos Nedel, João Pancinha, Luciano Marcantônio, Luiz Braz, Marcello Chiodo,
Mario Manfro, Mauro Zacher, Nelcir Tessaro, Nilo Santos, Paulinho Ruben Berta,
Reginaldo Pujol, Tarciso Flecha Negra, Toni Proença e Valter Nagelstein e
optado pela Abstenção os vereadores João Antonio Dib e Sebastião Melo. Foi
votada destacadamente e rejeitada a Emenda nº 373, aposta ao Projeto de Lei
Complementar do Executivo nº 008/07, após ser encaminhada à votação pelo
vereador Reginaldo Pujol. Foram votados conjuntamente e aprovados, com ressalva
dos itens destacados, o Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 008/07, a
Mensagem Retificativa e as Emendas apostas com Parecer pela aprovação, tendo os
vereadores Fernanda Melchionna, Maria Celeste, Pedro Ruas e Sofia Cavedon
apresentado, em conjunto, Declaração de Voto. Em Renovação de Votação, foi rejeitada
a Emenda nº 12, aposta ao Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 008/07,
por onze votos SIM, vinte votos NÃO e uma ABSTENÇÃO, em votação nominal
solicitada pelo vereador Sebastião Melo, tendo votado Sim os vereadores Adeli
Sell, Airto Ferronato, Aldacir José Oliboni, Beto Moesch, Carlos Todeschini,
Fernanda Melchionna, Maria Celeste, Mauro Pinheiro, Pedro Ruas, Sofia Cavedon e
Toni Proença, votado Não os vereadores Alceu Brasinha, Bernardino Vendruscolo,
Dr. Raul, Elias Vidal, Ervino Besson, Haroldo de Souza, João Antonio Dib, João
Carlos Nedel, João Pancinha, Luciano Marcantônio, Luiz Braz, Marcello Chiodo,
Mario Manfro, Mauro Zacher, Nelcir Tessaro, Nilo Santos, Paulinho Ruben Berta,
Reginaldo Pujol, Tarciso Flecha Negra e Valter Nagelstein e optado pela
Abstenção o vereador Sebastião Melo. Na oportunidade, o vereador Toni Proença
manifestou-se acerca do teor da Emenda nº 12, aposta ao Projeto de Lei Complementar
do Executivo nº 008/07. Em Renovação de Votação, foi aprovada a Emenda nº 177,
aposta ao Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 008/07, por dezenove
votos SIM, onze votos NÃO e uma ABSTENÇÃO, em votação nominal solicitada pelo
vereador Sebastião Melo, tendo votado Sim os vereadores Alceu Brasinha,
Bernardino Vendruscolo, Elias Vidal, Ervino Besson, Haroldo de Souza, João Antonio
Dib, João Carlos Nedel, João Pancinha, Luciano Marcantônio, Luiz Braz, Marcello
Chiodo, Mario Manfro, Mauro Zacher, Nelcir Tessaro, Nilo Santos, Paulinho Ruben
Berta, Reginaldo Pujol, Tarciso Flecha Negra e Valter Nagelstein, votado Não os
vereadores Adeli Sell, Aldacir José Oliboni, Beto Moesch, Carlos Todeschini,
Dr. Raul, Fernanda Melchionna, Maria Celeste, Mauro Pinheiro, Pedro Ruas, Sofia
Cavedon e Toni Proença e optado pela Abstenção o vereador Sebastião Melo. Na
ocasião, os vereadores Pedro Ruas, Fernanda Melchionna, Mauro Pinheiro, Reginaldo
Pujol e Luiz Braz manifestaram-se acerca do teor da Emenda nº 177, aposta ao
Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 008/07, tendo o senhor Presidente
prestado esclarecimentos sobre o assunto. Em Renovação de Votação, foi aprovada
a Emenda nº 179, aposta ao Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 008/07,
por dezenove votos SIM, doze votos NÃO e uma ABSTENÇÃO, em votação nominal
solicitada pelo vereador Sebastião Melo, tendo votado Sim os vereadores Airto
Ferronato, Alceu Brasinha, Bernardino Vendruscolo, Elias Vidal, Ervino Besson,
Haroldo de Souza, João Carlos Nedel, João Pancinha, Luciano Marcantônio, Luiz
Braz, Marcello Chiodo, Mauro Zacher, Nelcir Tessaro, Nilo Santos, Paulinho
Ruben Berta, Reginaldo Pujol, Tarciso Flecha Negra, Toni Proença e Valter
Nagelstein, votado Não os vereadores Adeli Sell, Aldacir José Oliboni, Beto
Moesch, Carlos Todeschini, Dr. Raul, Fernanda Melchionna, João Antonio Dib,
Maria Celeste, Mario Manfro, Mauro Pinheiro, Pedro Ruas e Sofia Cavedon e
optado pela Abstenção o vereador Sebastião Melo. Na oportunidade, os vereadores
Beto Moesch, Pedro Ruas, Nilo Santos, Luiz Braz e Reginaldo Pujol
manifestaram-se acerca do teor da Emenda nº 179, aposta ao Projeto de Lei
Complementar do Executivo nº 008/07. Em Renovação de Votação, foi aprovada a
Emenda nº 217, aposta ao Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 008/07,
por vinte e seis votos SIM, quatro votos NÃO e duas ABSTENÇÕES, em votação
nominal solicitada pelo vereador Sebastião Melo, tendo votado Sim os vereadores
Adeli Sell, Airto Ferronato, Alceu Brasinha, Aldacir José Oliboni, Bernardino
Vendruscolo, Beto Moesch, Carlos Todeschini, Dr. Raul, Elias Vidal, Fernanda
Melchionna, Haroldo de Souza, Luciano Marcantônio, Luiz Braz, Marcello Chiodo,
Maria Celeste, Mario Manfro, Mauro Pinheiro, Mauro Zacher, Nelcir Tessaro, Nilo
Santos, Paulinho Ruben Berta, Pedro Ruas, Reginaldo Pujol, Sofia Cavedon,
Tarciso Flecha Negra e Toni Proença, votado Não os vereadores João Antonio Dib,
João Carlos Nedel, João Pancinha e Valter Nagelstein e optado pela Abstenção os
vereadores Ervino Besson e Sebastião Melo. A seguir, foi apregoado Requerimento
de autoria do vereador Mario Manfro, solicitando Licença para Tratamento de
Saúde do dia de hoje ao dia dois de dezembro do corrente. Também, os vereadores
Sebastião Melo, Sofia Cavedon, Valter Nagelstein, João Antonio Dib, Reginaldo
Pujol, Mauro Zacher, Nilo Santos, Toni Proença, Maria Celeste, Luiz Braz, Elias
Vidal, Airto Ferronato e Haroldo de Souza manifestaram-se acerca dos trabalhos
deste Legislativo na apreciação do Projeto de Lei Complementar do Executivo nº
008/07, concluída na presente Sessão. Às vinte e duas horas e dezessete
minutos, nada mais havendo a tratar, o senhor Presidente declarou encerrados os
trabalhos, convocando os senhores vereadores para a Sessão Ordinária da próxima
quarta-feira, à hora regimental. Os trabalhos
foram presididos pelo vereador Sebastião Melo e secretariados pelo vereador
Nelcir Tessaro. Do que eu, Nelcir Tessaro, 1º Secretário, determinei fosse
lavrada a presente Ata, que, após aprovada pela Mesa Diretora, nos termos do
artigo 149, parágrafo único, do Regimento, será assinada pela maioria dos seus
integrantes.
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): Havendo quórum, passamos à
ORDEM DO DIA
VOTAÇÃO
(encaminhamento:
bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC. Nº 6777/07 – PROJETO DE LEI
COMPLEMENTAR DO EXECUTIVO Nº 008/07, que
dispõe sobre o desenvolvimento urbano no Município de Porto Alegre, institui o
Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental de Porto Alegre – PDDUA – e
dá outras providências. Com
Emendas.
Parecer:
- Conforme Relatório da Comissão Especial.
Observação:
- votação nos termos do
art. 131-D do Regimento da CMPA.
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): A Verª Maria Celeste está com a
palavra para encaminhar a votação da Emenda nº 406, destacada, ao PLCE nº
008/07.
A SRA. MARIA CELESTE:
Sr. Presidente, Sras Vereadoras, Srs.
Vereadores, esta matéria é extremamente importante, e não consegui compreender
por que a Comissão Especial acabou dando um parecer pela rejeição. Em 2007,
quando eu era Presidente desta Casa, com o apoio da Mesa Diretora, ao chegar o
Plano Diretor aqui, na Câmara Municipal, enviado pelo Sr. Prefeito, nós
entendemos - a Mesa Diretora de 2007 - quando a discussão que havia sido feita
na Cidade, através das audiências públicas que foram promovidas foram parar no
Ministério Público, pela forma inadequada como foram feitas -, que deveria ser
criado um espaço para o movimento popular e para o movimento social da Cidade,
um espaço legitimamente constituído para o bom debate sobre o Plano Diretor na
cidade de Porto Alegre. Portanto, a Mesa Diretora de 2007 criou o Fórum de
Entidades com um projeto específico, paralelo à Comissão Especial, que também
foi criada em 2007, para análise da matéria do Plano Diretor.
De lá para cá, as
entidades que compõem o Fórum - especialmente o Fórum da Câmara Municipal,
constituído através de Projeto de Lei - tiveram toda a autonomia não só da
organização e do debate como da própria organização e da constituição desse
espaço como um espaço legítimo de debate, de democracia participativa e da
democracia popular da Cidade.
Nós, este ano,
retomamos o tema do Projeto, e, automaticamente, a lei que implementou o Fórum
de Entidades aqui, na Casa, também foi retomada, também foi desarquivada,
consolidando esse espaço participativo das entidades, especialmente das ligadas
ao movimento ambientalista da Cidade.
Eu tive a oportunidade
de participar, Ver. Haroldo, de várias reuniões junto ao Fórum de Entidades, e
vários Vereadores também participaram. Eu pude ouvir o discurso de vários
Vereadores que ali estiveram, e muitos deles foram ao Fórum de Entidades
reconhecendo o trabalho da participação, reconhecendo a valorização da opinião
do Fórum de Entidades sobre os Projetos da Câmara Municipal que tratam do Plano
Diretor, sobre os mais diversos temas, especialmente os projetos especiais
encaminhados, que tratavam, por exemplo, do Pontal do Estaleiro, de propostas
de mudança de regime urbanístico em várias áreas da Cidade.
E, ao perceber o
envolvimento e o desejo dos Vereadores que estiveram no Fórum de Entidades, com
discursos, parabenizando o trabalho, valorizando o trabalho do Fórum, eu fiz
uma emenda, proposta pela nossa Relatoria - e todas as Emendas ao Plano
Diretor, da Verª Maria Celeste, foram emendas acordadas nas Relatorias,
especialmente na minha Relatoria -, para que reconhecêssemos, no próprio Plano
Diretor da Cidade, a valorização do Fórum, através dessa Emenda simples,
singela, mas que tem um teor e um significado imenso, que é a oitiva do Fórum
de Entidades, especialmente sobre os projetos especiais.
Este Fórum constituído legalmente, legitimamente, passaria a ser um fórum consultivo desta Casa, no que tange aos projetos especiais. Não há nenhum demérito da iniciativa da democracia representativa, da iniciativa e opinião dos Vereadores. Nenhum! O que há é o reconhecimento do trabalho dos senhores e das senhoras, que são incansáveis na discussão da cidade de Porto Alegre, especialmente sobre os Projetos do Plano Diretor da Cidade e sobre todos os temas: Áreas de Interesse Cultural, Área Livre Vegetada, Regime Urbanístico, alteração desses regimes - todas essas questões extremamente importantes e necessárias.
Portanto, Srs.
Vereadores, Sras Vereadoras, apresentei esta Emenda ao Plano Diretor
a partir de uma iniciativa dos próprios Vereadores, como reconhecimento ao
trabalho do Fórum de Entidades. Portanto, solicito a aprovação desta Emenda,
para que a gente possa, efetivamente, na prática, traduzir os nossos discursos
das reuniões do Fórum de Entidades do ano de 2009 na cidade de Porto Alegre.
Obrigada.
(Não revisado pela
oradora.)
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): A Verª Sofia Cavedon está com a
palavra para encaminhar a votação da Emenda nº 406, destacada, ao PLCE nº
008/07.
A SRA. SOFIA CAVEDON:
Sr. Presidente; Srs. Vereadores, eu queria dar uma
outra dimensão para o que a gente pode criar hoje. Nós, Ver. Sebastião Melo,
temos insistido e visto tanto na sua gestão quanto na gestão da Verª Maria
Celeste e de outros Líderes, a ampliação, a cada gestão, da aproximação da
Câmara com o cidadão: as audiências descentralizadas; o Fórum, que está há dois
anos funcionando nesta Casa; as várias Emendas que, certamente, marcarão esta
revisão do Plano. A gente sempre se perguntou, Ver. Sebastião Melo, quanto
tempo o Legislativo demorou para tentar construir instrumentos que ampliassem,
superassem a mera democracia representativa, considerando o grande avanço que a
cidade de Porto Alegre construiu em relação ao mundo, avançando na democracia
ao instituir o Orçamento Participativo, os conselhos setoriais.
E é verdade, Ver.
Dib, o Legislativo de Porto Alegre tem uma experiência inusitada, que é
instituir, aqui dentro, a participação da sociedade, e ele se compara e ganha
em qualidade e em dimensão em relação às audiências, Ver. Sebastião Melo,
porque as audiências são importantes, mas elas são um momento - às vezes, dois
momentos -, mas uma instituição permanente, revitalizada permanentemente,
desafiada a, de fato, estar aqui como sociedade organizada, dialogando com o
Legislativo é uma grande inovação que se compara à inovação do Orçamento
Participativo no que diz respeito ao avanço em relação à democracia
representativa.
Eu acredito que a
Câmara não pode perder essa experiência; ela deve avaliar, deve melhorar, deve
dar mais condições, deve trabalhar com o conjunto da Cidade. O Fórum deve ter
instrumentos para dialogar com o conjunto da Cidade, e está ali um embrião de
um outro patamar para a cidade de Porto Alegre, Ver. Nilo, em relação à nossa
Câmara de Vereadores e à nossa capacidade de dialogar com a Cidade.
Então, eu não acho
que isso seja uma coisa qualquer, não acho que é bom ser, episodicamente,
chamada a sociedade a participar. É bom que a gente amadureça essa presença
permanente, que a gente avalie, que a gente considere que é uma conquista, é
uma construção nova nossa; luta, é verdade, e resultado, é verdade, do
movimento lindo que se instituiu na Cidade.
Aqui eu quero fazer
as honras e dizer que nós nos orgulhamos. A cidade de Porto Alegre, acho que é
a única, eu não sei de outra cidade que tenha um movimento como o Movimento
Porto Alegre Vive. Esse Movimento Porto Alegre Vive não é qualquer coisa; eu
não conheço outra Cidade que tenha se organizado, que tenha se mobilizado com
todas as dificuldades e que organize as associações de moradores para lutar
pelos interesses gerais da Cidade, para incidir sobre os rumos urbanos, culturais
e sociais. Isso é lindo. E foi esse Movimento lindo que adentrou a Câmara de
Vereadores, que começou a se posicionar perante a Cidade, que criou o Movimento
de Defesa da Orla, que criou o movimento de diálogo com a Cidade sobre as
questões urbanas, que dialoga com os Prefeitos, com os Secretários - são
privilégios de uma cidade. Eu sempre disse aqui que Porto Alegre ter, por
exemplo, o Fórum de Entidades, que atua com crianças e adolescentes, é um luxo,
é necessário, é fundamental; ao mesmo tempo em que ele é um fórum da cidadania
ativada, livre, solta, que representa os interesses do cidadão, organizando-se,
dialogando com a democracia representativa. Isso tudo é um primor, é um luxo,
está num embrião, é uma marca, Ver. Melo, que, nestas duas gestões - a Verª
Maria Celeste e V. Exa, nestes dois anos -, fortaleceram, e que nós
não devemos perder.
Quero que deixemos
inscrito que a cidade de Porto Alegre tem a participação direta dos cidadãos
também na Câmara de Vereadores. A democracia legislativa, pelo Parlamento,
também avançou, não só o Executivo, e é isso o que nós queremos anunciar,
consolidar, revitalizar, repensar, mas não perder. Não vamos perder. Foi lindo
o que nós criamos, não foi o ideal; há muita tristeza pelas coisas não
aprovadas, mas é lindo, é inusitado e só pode trazer uma democracia melhor, uma
Cidade melhor para se viver.
Então, eu acho que
vamos deixar essa marca para as novas gerações, mais uma marca. Está aí o Fórum
Social Mundial voltando para celebrar exatamente isso que se fez, mas no
Executivo; o Legislativo também pode mostrar que avançou.
(Não revisado pela
oradora.)
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): O Ver. Luiz Braz está com a
palavra para encaminhar a votação da Emenda nº 406, destacada, ao PLCE nº
008/07.
O SR. LUIZ BRAZ: Vereador Sebastião Melo, Presidente desta Casa; Srs. Vereadores e Sras
Vereadoras; senhoras e senhores, eu, de vez em quando, Ver. Valter Nagelstein,
fico pensando se existe verdade nos pronunciamentos emitidos desta tribuna,
porque eu vejo, por exemplo, os oradores falarem sobre a importância da
participação popular. Eu não tenho dúvida de que ela é cada vez mais
importante, mas por que fazer com que determinados segmentos sejam alijados, e
outros sejam trazidos para influenciar o nosso Legislativo?
Eu falo, por exemplo,
de um segmento que foi criado há algum tempo, quando eu era Presidente da Casa
- o Ver. João Dib se lembra muito bem, porque me ajudou a fazer -, o Conselho
dos Cidadãos Honorários. Se é legítima, realmente, esta pretensão de se trazer
o movimento popular para dentro do Legislativo - e eu acho que é legítimo -,
por que não todo o movimento popular? Por que só uma parcela dele? Por que se
esquecem completamente do Conselho dos Cidadãos? Porque esta proposta estaria
completa se quisessem trazer também, por exemplo, o Conselho dos Cidadãos,
porque, afinal de contas, ali estão, teoricamente, as mentes mais iluminadas
que nós temos em nosso Estado, e que são contemplados aqui com os títulos de
cidadania. Por que esse segmento é simplesmente
ignorado? Será que é por que ele é apolítico, por que ele não tem vinculação,
ou o que é? Eu não sei. Eu gostaria de saber, porque, há muito tempo, Ver. Beto
Moesch, nós solicitamos que esse segmento pudesse, por exemplo, ser consultado
em todos os projetos importantes da Câmara Municipal.
Simplesmente existe
uma ignorância completa da existência do Conselho de Cidadãos, e eles vão, com
uma dificuldade enorme, cumprindo a sua função de, mensalmente, estar se
reunindo e opinando. Muitas vezes, até sem a Câmara solicitar, eles dão opinião
a respeito dos assuntos que são discutidos aqui na Câmara de Vereadores.
Então, já que todos
queremos trazer a população para dentro da Câmara, vamos trazer, então, todos
os segmentos que estão representados, para que eles estejam próximos à Câmara
Municipal, e não apenas uma parcela desses movimentos, os quais aplaudimos. Nós
temos pelo Fórum a maior admiração. E ouvimos o Fórum, e muito das emendas,
muitas das contribuições do Fórum vieram enriquecer esta revisão, agora, do
Plano Diretor, mas eu pergunto se essa intenção, agora, manifestada pela minha
amiga Verª Maria Celeste, é real, e, se é real, por que esqueceu do Conselho?
Por que deixou o Conselho de lado? Por que trouxe o Fórum e não trouxe o
Conselho?
Então, enquanto essas
propostas forem apenas parciais, eu não voto. Eu acabo não votando. Afinal de
contas, eu acredito que, em primeiro lugar, o local de nós decidirmos isso,
Verª Sofia, não deveria ser no Plano Diretor; deveríamos ter uma legislação que
pudesse definir a participação popular. Há muito tempo, nós pedimos para ser
definida a participação popular numa legislação mais correta, e não o é. Por
isso, pelo menos este Vereador vai votar contrariamente a esta Emenda da Verª
Maria Celeste, muito embora sabendo de toda a importância que existe, no
movimento popular, a sua participação cada vez mais próxima da nossa Câmara
Municipal.
(Não revisado pelo
orador.)
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): O Ver. João Antonio Dib está com
a palavra para encaminhar a votação da Emenda nº 406, destacada, ao PLCE nº
008/007.
O SR. JOÃO ANTONIO
DIB: Sr. Presidente, Ver. Sebastião Melo; Srs.
Vereadores e Sras Vereadoras, a Verª Sofia Cavedon falou em
democracia representativa. Eu não sei o que nós estamos fazendo aqui, se é que
nós não somos os representantes do povo de Porto Alegre; portanto, constituímos
democracia representativa. Será que nós queremos transferir as nossas
responsabilidades e não assumi-las? Será que o Orçamento Participativo resolveu
os problemas desta Cidade?
Eu tenho uma longa
vivência na vida pública municipal, muito longa! Passei por todas as
Secretarias, praticamente ocupei quase todos os cargos. Acompanhei a Federação
Rio-Grandense de Associações Comunitárias e de Amigos de Bairros e falei por ela, inclusive, como Diretor-Geral do DMAE, num Fórum que
se realizou na Assembleia Legislativa. Quando o Prefeito foi fazer o
encerramento, eles pediram que eu falasse pela FRACAB - eu, Ver. João Dib,
Diretor-Geral do DMAE. Depois, criaram o Orçamento Participativo, e a Cidade
deu uns passos atrás. Foi o Orçamento Participativo, sim, que deixou de fazer
projetos para esta Cidade, porque transferiram responsabilidade. E
responsabilidade se assume, e não se transfere!
O Orçamento
Participativo - o Cel. Pedro Américo Leal, aqui da tribuna, dizia que era
“enganativo” - enganou muita gente, enganou até Vereadores, enganou Prefeitos,
enganou a população. Eu mostrei aqui, no ano de 2005, pedidos que tinham cinco,
seis, sete anos e que o Prefeito Fogaça foi resolver e que eram do Orçamento
Participativo dos nossos ex-Prefeitos, nos 16 anos.
Quando deixaram de
ouvir as associações de bairros e passaram a ouvir o Orçamento Participativo,
não se projetou mais a Cidade. A Cidade não tem mais projetos; nós temos
Orçamento Participativo.
A Câmara Municipal
respeita, sim, o Fórum das Entidades, porque, no meu entendimento, é o mesmo
Fórum que seria a FRACAB, só que este Fórum das Entidades é um pouco mais
centralizado, tem menos gente. A FRACAB unia todos os bairros, e, no Fórum, não
são todos os bairros, mas, de qualquer forma, tem representatividade. Não acho
que nós precisamos de um acompanhamento, e não está na Lei Orgânica - faço
questão de frisar -, não está na Lei Orgânica que tem que haver um Fórum da
Câmara. Não está! Não está na Lei Orgânica.
E, portanto, eu acho
que nós, cada vez mais, tiramos a autoridade, a representatividade do Vereador.
É até por isto, talvez, que se faz um Pedido de Providências ou de Informações
e não se tem resposta, porque o Orçamento Participativo resolve! Nós perdemos
força! Nós perdemos muita força.
Agora criaram mais
entidades para nos ajudar a ser Vereadores! Então vai ficar complicado! Não é
que não se tenha que ouvir as entidades, não. Eu, como Secretário, como
Prefeito, como Assistente Técnico, como Engenheiro, palmilhei a Cidade toda,
visitei todas as associações, debati problemas com todos eles, de madrugada, de
noite, domingo, sábado; eu troquei ideia com o povo, e, por isso, talvez, eu
tenha vindo para cá dez vezes, mas eu nunca transferi as minhas
responsabilidades, e, como disse o Ver. Luiz Braz, então nós teremos que usar o
Conselho de Cidadãos Honorários cuja lei que o formou disse que ele seria um
órgão de assessoria, eventualmente, da Câmara Municipal de Porto Alegre. Pouco
nós o temos usado, mas, algumas vezes, nós o usamos. Não tenho como votar
favoravelmente à Emenda da nobre e querida Vereadora Líder do PT, Maria
Celeste, a “Maria do Céu”. Saúde e PAZ!
(Não revisado pelo
orador.)
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): Srs. Vereadores, nós temos quatro
Emendas e a Mensagem Retificativa, para depois entrarmos no corpo do Projeto.
Nós estamos tendo uma média de oito encaminhamentos por Emendas, o que
significam 40 minutos, nós teremos ainda três horas e meia para fazer o encaminhamento
das Emendas. Portanto vamos levar essa Sessão até a uma hora da madrugada;
depois convocaremos uma segunda sessão, uma terceira sessão para completar a
votação do Plano Diretor, até para os nossos colegas Vereadores reajustarem
suas agendas.
O Ver. Carlos
Todeschini está com a palavra para encaminhar a votação da Emenda nº 406,
destacada, ao PLCE nº 008/07.
O SR. CARLOS
TODESCHINI: Sr. Presidente, Sras Vereadoras e Srs.
Vereadores, Fórum das Entidades, Ver. João Dib, cada coisa é uma coisa. Não venha
com esse discurso, de novo, querendo atacar a participação popular. Isso não é
novidade de sua parte. O Fórum de Entidades fez um belíssimo trabalho em defesa
da Cidade, em defesa da participação, de uma Cidade melhor, em defesa da
coerência e está aqui presente acompanhando e deve continuar sendo
acompanhador, fiscalizador de todas as atitudes e posições dos Vereadores,
porque é uma instância da sociedade civil. É muito bom que o Conselho de
Cidadãos Honorários, aqui muito citado, se incorpore ao Fórum das Entidades,
porque ele é livre, é de direito a tal participação. Agora há sempre uma
forçação de barra querendo contraditar ou contrapor o papel dos Vereadores com
o papel da sociedade civil organizada, das representações, sempre querendo
realizar uma contraposição entre democracia participativa, que é legítima, que
é a instância aqui constituída, que é instituída ordinariamente, e os fóruns da
participação social e os fóruns da participação popular, que, aqui em Porto
Alegre, fizeram diferença, sim.
É bom dizer, Ver.
Mauro Zacher, que o primeiro grande espaço de participação foi na administração
do Prefeito Alceu Collares, que criou os Conselhos Populares. Depois, teve
continuidade com a Administração Popular, e foi muito importante. Foi por isso
que o Fórum Social Mundial ocorreu em Porto Alegre. Infelizmente, hoje, está
virado num instrumento da mais pura manipulação da vontade do Executivo. E isso
incomoda, Vereador Haroldo, isso incomoda, pois o Fórum Social Mundial foi
embora daqui, porque aqui está sendo negada a participação. Está voltando
agora, mas não é por causa de Porto Alegre.
(Manifestações
antirregimentais.)
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): Só um minutinho. Está suspenso o
tempo. Eu faço um apelo ao Vereador para que retome o tema em discussão, que é
a Emenda 406. Devolvo a palavra a Vossa Excelência.
O SR. CARLOS
TODESCHINI: Quem falou no Orçamento Participativo foi o Ver.
João Dib. Portanto, tem que ser respondido à altura.
O Fórum das Entidades
é, sim, um movimento da mais alta e original legitimidade de participação;
contribuiu de forma importantíssima, sim, Ver. Pedro Ruas, na formulação das
políticas, no debate, na formulação de propostas, na contribuição com idéias e
está aqui, do início ao fim dos debates, acompanhando. E isso tem que ser
valorizado, porque não diminui o papel dos Vereadores, mas aumenta a
responsabilidade. Este é o papel que o Fórum desempenha, de forma categórica,
de forma importante. (Manifestação das galerias.) Seria bom, inclusive, se
outras entidades aqui reclamadas pudessem estar aqui; poderia ter o conselho A,
B ou C; associação A, entidade B, enfim, quanto mais participação, melhor,
porque o mundo aponta para uma participação cada vez mais intensa se nós
quisermos um mundo sustentável, e aponta para a necessidade de um empoderamento
popular, porque essas instâncias, como a Câmara, como os 36 Vereadores de Porto
Alegre, têm o seu papel de tomar as decisões, de produzir leis, de fiscalizar o
Executivo, que, no dia de hoje, apresentou algumas coisas que obriga a aumentar
as lentes sobre tal, inclusive, e isso é um papel intransferível nosso, esse é
o nosso poder. Agora, a comunidade, sim, tem o direito mais do que legítimo de
estar permanentemente presente em todos os processos da Administração Pública, fiscalizando
o Executivo, fiscalizando o Legislativo, tomando iniciativa como fez, com muita
qualidade, aqui, na questão das proposições que apresentou, e é disso que
estamos falando, porque o processo participativo é um aperfeiçoamento do
conjunto da democracia, e é isso que estamos defendendo. Obrigado pela atenção.
(Não revisado pelo
orador.)
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): O Ver. Ervino Besson está com a
palavra para encaminhar a votação da Emenda nº 406, destacada, ao PLCE nº
008/07.
O SR. ERVINO BESSON: Presidente Sebastião Melo, estimados colegas Vereadores e Vereadoras;
senhoras e senhores que nos acompanham nas galerias; pela Rádio Web; pela
TVCâmara, quero saudar todos. Eu não tinha a intenção de falar, mas, depois de
ouvir atentamente o pronunciamento do nobre colega Ver. Todeschini, alguém tem
que subir a esta tribuna para, pelo menos, rebater as colocações do Ver.
Todeschini, que veio aqui, mais uma vez, criticar o Prefeito e falou do Fórum
Social Mundial, quando se discutiu aqui para resolver o problema do mundo! Nós
não conseguimos resolver aqui os problemas da nossa Porto Alegre, do nosso
Estado, do nosso Brasil, do nosso Rio Grande. Meu caro Líder da Bancada do
Governo, eu pergunto: alguém poderia vir aqui dizer se foi dado andamento àquilo
que foi discutido no Fórum Social Mundial? De tudo o que foi discutido, nada
ficou registrado, nada ficou resolvido; agora, a Câmara Municipal, todos os 36
Vereadores e Vereadoras, nós, aqui, sim, discutimos o problema da Cidade, com
responsabilidade, com o Fórum, com todos os segmentos da sociedade. Ficou
registrado, e alguém aqui vem a esta tribuna e ainda fala no Fórum Social
Mundial. Eu não sou contra o Fórum Social Mundial e nem o Prefeito! Muito menos
o Prefeito! Mas tudo o que foi discutido no Fórum Social Mundial é só no
momento; terminou o Fórum, acabou tudo.
Gente, pelo amor de
Deus, nós temos alguns momentos nesta tribuna em que nós temos essa liberdade,
esse poder dado pelo povo desta Cidade... Claro, foram embora porque quiseram!
Agora, dizer que o Prefeito mandou embora o Fórum Social Mundial? Mas o que é
isso? É totalmente o contrário do que o Partido dos Trabalhadores, que mandou a
Ford embora... Isso é totalmente diferente! Então, vamos colocar as coisas nos
seus devidos lugares. Mandaram a Ford embora, e o Prefeito não mandou embora o
Fórum Social Mundial! Foram embora porque quiseram. Agora, eu queria que
alguém, as entidades... Vocês têm condições de usar os 10 minutos que nós
aprovamos por legitimidade; cheguem aqui e usem esta tribuna, coloquem para a
população que nos acompanha aquilo que foi discutido lá fora, no Fórum Social
Mundial! Ficou alguma coisa no papel? Foi dado andamento ao que foi discutido?
Nada! Absolutamente nada! Agora está aqui... Parabéns, Presidente Sebastião Melo!
Parabéns à Mesa Diretora, parabéns aos colegas Vereadores, nós, sim, discutimos
aqui: “Porto Alegre, uma visão de futuro”. (Mostra o livro.) Está aqui no
livro, está aqui documentado! É isso o que nós queremos para a Cidade! Nós
estamos aqui porque temos a responsabilidade com a Cidade! Dizer que o Fórum
Social Mundial foi embora e que o Prefeito foi responsável por isso...! Vamos
parar com isso! Muito obrigado.
(Não revisado pelo
orador.)
A SRA. SOFIA CAVEDON: Só um esclarecimento: quero informar ao Ver. Ervino que muitos livros
saíram dos Fóruns Sociais Mundiais, sem demérito ao belíssimo livro saído aqui
da discussão que V. Exa promoveu.
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): O Ver. Airto Ferronato está com a
palavra para encaminhar a votação da Emenda nº 406, destacada, ao PLCE
nº 008/07.
O SR. AIRTO
FERRONATO: Sr. Presidente; Sras Vereadoras e Srs.
Vereadores, mais uma vez eu vou repetir o que venho dizendo há muito tempo: fui
o primeiro Vereador de Porto Alegre, da oposição, que apoiou a criação do
Orçamento Participativo. E ainda hoje tenho a mesma posição: a participação
popular é indispensável para que, em primeiro lugar, se amplie o debate, e, em
segundo lugar, para que nós, a partir desse debate maior, tomemos uma posição
favorável ou contrária, mas há sempre um enriquecimento nessa participação.
Por outro lado, Porto
Alegre dá exemplos ao mundo, é a Cidade da participação popular! Por isso, vou
votar favoravelmente à Emenda que propõe que mais esse Fórum faça parte das
nossas discussões. E eu não ia falar, porque iria votar favorável e não
falaria, mas confesso que vou falar, a partir da manifestação do Ver. Ervino
Besson, meu caro e estimado amigo. O Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, em
primeiro lugar, é o Fórum Social Mundial - que saída boa! Em segundo lugar e,
principalmente, leva o nome da cidade de Porto Alegre, engrandece Porto Alegre,
valoriza Porto Alegre no mundo inteiro. Claro, então qual é a minha visão? Nós
precisamos lutar para que o Fórum Social venha para cá. Eu, particularmente, me
coloco na visão, na linha do Fórum. Existem outros Vereadores que se colocam na
linha de posição do Fórum de Davos. Sem nenhuma crítica, mas, enquanto ocorre
um fórum econômico na Europa, a ocorrência de um fórum social em Porto Alegre é
um contraponto que leva Porto Alegre aos maiores centros e aos menores
lugarejos de todo o mundo! Então, eu, particularmente, vejo o Fórum Social como
um grande instrumento na luta das causas sociais, democráticas e econômicas do
mundo inteiro. Obrigado. (Palmas.)
(Não revisado
pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): O Ver. Valter Nagelstein está
com a palavra.
O SR. VALTER
NAGELSTEIN: Sr. Presidente, já vai tarde o horário, são
9h05min, e nós ainda temos cinco emendas para discutir. Eu acredito, Ver. Tessaro,
que ninguém mais vai convencer, nesta altura do campeonato, porque foram nove
meses de trabalho, aqui, no Plano Diretor, e ninguém mais vai mudar a posição
de ninguém, e nós estamos discutindo, com todo o respeito, o Fórum Social
Mundial, às 9h05min, que não faz parte da nossa pauta.
Então, eu quero fazer
um apelo, aqui, Sr. Presidente, para nós centrarmos a nossa discussão nessas
emendas e encerrarmos o quanto antes os nossos trabalhos, porque Porto Alegre
anseia, com todo o respeito, não quero desrespeitar o Ver. Airto Ferronato, que
sabe do carinho e do apreço que tenho por ele, pelo Ver. Ervino Besson e por
todos... mas eu só estou pedindo que a gente volte ao centro e ao leito da
nossa discussão. Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): Vamos votar... Vamos votar...
O SR. JOÃO ANTONIO
DIB: Sr. Presidente, eu vou reiterar um Requerimento que
eu já fiz no sentido de que se falasse apenas três minutos cada um.
Provavelmente agora eles sejam capazes de aceitar a ideia por unanimidade.
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): Ver. Pedro Ruas, alguma Questão
de Ordem?
O SR. PEDRO RUAS: Não, só para dizer que apoiamos a ideia do Ver. João Dib, obviamente.
O SR. HAROLDO DE
SOUZA: A Bancada do PMDB também aprova que cada orador use
três minutos. Eu entraria com um outro requerimento: talvez um minuto e meio,
no máximo dois, ficaria melhor ainda.
O SR. VALTER
NAGELSTEIN: Sr. Presidente, só para registro, eu não fiz
nenhuma crítica, jamais faria, ao Ver. Ervino Besson.
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): Em votação nominal, por
solicitação deste Presidente, a Emenda nº 406, destacada, ao PLCE nº 008/07.
(Pausa.) (Após a apuração nominal.) REJEITADA por 12 votos SIM;
17 votos NÃO; 1 ABSTENÇÃO.
Em votação a Emenda
nº 423, destacada, ao PLCE nº 008/07. (Pausa.) A Verª Fernanda Melchionna está com a palavra para
encaminhar a votação da Emenda nº 423.
A SRA. FERNANDA
MELCHIONNA: Sr. Presidente, Sras Vereadoras e Srs.
Vereadores, rapidamente quero dizer que a nossa Emenda, na verdade, busca
corrigir dois erros. Em primeiro lugar, entender a concepção de Áreas de
Interesse Cultural. Pelo Plano Diretor da nossa Cidade, Áreas de Interesse
Cultural são aquelas que devem ter o patrimônio cultural preservado, nas quais,
portanto, do ponto de vista do Regime Urbanístico, só é possível a construção
de atividades relacionadas com o esporte, cultura e lazer.
As áreas serão
desenvolvidas pela comissão que nós votaremos nas Emendas nos 431 e
432. O conceito, infelizmente, foi flexibilizado pelo Projeto de Lei enviado
pelo Governo, que diz que as Áreas de Interesse Cultural devem ser analisadas -
ao invés de “devem ser preservadas” -, e o objetivo das Áreas de Interesse
Cultural deve ser a sua potencialização, entre aspas, porque potencialização,
numa área que deve ser analisada, pode ter muitos sentidos, inclusive
construções não relacionadas com atividades de bem público, de lazer e
recreação.
O que o Ver. Pedro
Ruas, Líder do PSOL, e esta Vereadora fizemos? Redigimos uma Emenda com o apoio
de militantes do Fórum de Entidades e de ambientalistas que atuam na área,
corrigindo duas distorções. A primeira delas é que projetos de lei que
intervenham em Áreas de Interesse Cultural devem ter origem no Executivo, para
evitar o vício de origem que nós debatemos nesta Casa durante o Plano Diretor,
ou seja, projetos de tal magnitude deveriam ser de origem do Governo, do
Executivo, e não do Legislativo; portanto, uma lei ordinária. Em segundo lugar,
que, em qualquer atividade, Projeto Especial em Área de Interesse Cultural só
pode ser relacionado com equipamentos públicos de Saúde, Educação e de uso
coletivo.
Nossa Emenda deixa
bem claro que os equipamentos destinados à preservação ambiental, destinados a
serviços essenciais - força, luz, saneamento em geral, áreas públicas de
recreação e lazer, bem como serviços de relevância para a comunidade no entorno
como uma escola, uma faculdade, um hospital, um posto de saúde - que tenham um
objetivo maior, que seja para o bem da coletividade, pode, sim, ter Projeto
Especial.
Entretanto, o que não
for vinculado a atividades de uso coletivo, portanto, atividades que respondam
às demandas da coletividade, preservando os aspectos culturais, patrimoniais e
urbanísticos da Área não servirão mais.
A nossa ideia é
inibir, primeiro, que as Áreas de Interesse Cultural percam a sua
característica, percam a paisagem urbanística e que os Projetos Especiais
sirvam como forma de fraude de grupos vinculados à especulação imobiliária,
burlando o Plano Diretor. Então, queremos inibir a burla ao Plano Diretor e
garantir que qualquer alteração ou construção em Áreas de Interesse Cultural
serão projetos, no máximo, de origem do Executivo e para responder por
atividades públicas de educação, cultura, lazer ou esportes. Muito obrigada.
(Não revisado
pela oradora.)
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): Eu entendi a manifestação
positiva das Bancadas quanto aos três minutos. Portanto, vou marcar três
minutos.
O Ver. Mauro Zacher
está com a palavra para encaminhar a votação da Emenda nº 423, destacada, ao
PLCE nº 008/07.
O SR. MAURO ZACHER: Sr. Presidente, eu vou respeitar rigorosamente os três minutos. Eu
estava acompanhando o pronunciamento da Verª Fernanda, e nós temos um ponto de
vista completamente antagônico em relação às Áreas de Interesse Cultural, pelo
menos no quesito do aproveitamento dessas áreas. Quero dizer, Verª Fernanda,
que esse é um assunto que eu acompanho muito, e tento ser, aqui, um dos
Vereadores que lutam para que a gente possa, realmente, definir não só os
conceitos, como V. Exa já falou, mas também a possibilidade de
potencializar esses instrumentos.
Eu quero relembrar que a gente transformar ou deixar garantido em lei que esses espaços deverão ser espaços públicos de lazer é uma mera ilusão. Quero dizer, Verª Fernanda Melchionna, que talvez a senhora desconheça os espaços que nós temos pela Cidade, que foram listados. Primeiro, são espaços privados; segundo, são espaços extremamente caros de serem recuperados. Potencializar essas áreas quer dizer poder garantir ali a sua história, garantir ali aquele espaço que faz parte da construção da nossa Cidade e também permitir que se dê a sustentabilidade, garantia e desenvolvimento e que não fiquem grandes elefantes brancos lá na sua região.
Eu conheço muito bem
o 4º Distrito, que é a minha região, e sei que lá é o nosso berço da
industrialização. Lá nós temos vários espaços de Áreas de Interesse Cultural
que estão inviabilizados dentro do modelo, hoje, de Área de Interesse Cultural.
O que nós queremos fazer é aquilo que as grandes capitais do mundo fizeram,
capitais que têm uma história muito mais longa do que a nossa, capitais que
perceberam que só assim poderão manter a sua história. Olha, não há como a
sociedade arcar com isso. Tanto não há, que o Município listou vários imóveis,
e o custo disso ficou apenas para o proprietário, quer dizer, a sociedade não
tem, o Estado não tem como arcar com isso. É por isso que a gente quer
preservar, mas, mesmo assim, garantir a sustentabilidade. É por isso que eu
discordo da sua Emenda, Verª Fernanda Melchionna.
(Não revisado pelo
orador.)
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): Agradeço ao Ver. Luiz Braz, que
desistiu do encaminhamento.
Em votação nominal,
solicitada por este Presidente, a Emenda nº 423, destacada, ao PLCE nº 008/07.
(Pausa.) (Após a apuração nominal.) REJEITADA a Emenda n° 423 por 8
votos SIM; 21
votos NÃO; 1 ABSTENÇÃO.
Em votação o
Item 33 da Mensagem Retificativa, destacado, ao PLCE nº 008/07. (Pausa.) Os
Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) REJEITADO o
Item 33 da Mensagem Retificativa.
Passamos à Emenda nº
06, de autoria da Verª Margarete Moraes, destacada, ao PLCE nº 008/07.
Em votação a Emenda
nº 06, destacada, ao PLCE nº 008/07 (Pausa.) O Ver. Pedro Ruas está com a
palavra para encaminhar a votação da Emenda nº 06.
O SR. PEDRO RUAS: Vereador Sebastião Melo, que preside esta Casa e a presente Sessão;
Srs. Vereadores e Sras Vereadoras; público que nos assiste, a Emenda
nº 006, de autoria da ex-Vereadora, e eu diria da sempre Vereadora Margarete
Moraes, amiga de tantos anos, que presidiu esta Casa, traz a possibilidade - e
não devemos perdê-la, porque é uma oportunidade importante para o Legislativo
de Porto Alegre - de incluir todas aquelas áreas funcionais, de interesse
paisagístico e cultural que foram identificadas na Lei Complementar nº 43, de
1979, e a questão contemplada do Decreto nº 14.530/04, nas Áreas de Interesse
Cultural.
A Emenda da Verª
Margarete Moraes - eu debatia, há pouco tempo, com a Verª Fernanda Melchionna
sobre a posição do nosso Partido - parte de um estudo da UniRitter com a
Secretaria Municipal da Cultura. São listadas aí determinadas áreas funcionais
de interesse paisagístico e cultural que seriam denominadas Áreas de Interesse
Cultural e que são, efetivamente, áreas que merecem esse destaque para efeitos
de análise e preservação. Então, nos oportuniza a Verª Margarete Moraes uma
posição que, de alguma maneira, já apareceu um pouco modificada, talvez não tão
abrangente em outras emendas, mas que, nesta Emenda específica, a de nº 006, traz-nos
a possibilidade concreta de serem denominadas Áreas de Interesse Cultural. E há
uma lista exatamente dessas áreas que a Verª Margarete Moraes traz para essa
incorporação. O nosso tempo é reduzido, por decisão conjunta, Presidente, e eu
finalizo dizendo o seguinte: que nós temos, efetivamente, uma oportunidade
aqui, e não deveríamos desperdiçá-la. Nós sabemos da importância que têm essas
Áreas de Interesse Paisagístico e Cultural e da obrigação que temos, todos nós,
em relação a elas. Parece-me que a Verª Margarete Moraes nos deixou como legado
essa oportunidade; não devemos desperdiçá-la.
(Não revisado pelo
orador.)
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): A Verª Sofia Cavedon está com a
palavra para encaminhar a votação da Emenda n° 06, destacada, ao PLCE nº
008/07.
A SRA. SOFIA CAVEDON:
Sr. Presidente, a minha fala é mais para
homenagear, na verdade, a beleza, a profundidade, a seriedade do estudo da
Ritter dos Reis, que, infelizmente, este Governo desprezou, combate e diz que
não serve, que engessa. Não só este Governo como alguns Vereadores vêm aqui
falar isso.
Quero lembrar, nestes
três minutos, porque isso não se vê no Anexo 3 do Governo, não tem
fundamentação, não tem justificativa para a grande mudança que fizeram nas
Áreas de Interesse Cultural, reduzindo áreas, mudando todos os regimes
urbanísticos; não tem uma palavra embaixo de cada área dizendo por que aquela
área tem que ter construção, por que ela tem que diminuir. Não existe! O
Governo fez uma proposta que não fundamentou.
Já o Projeto da
Ritter tem quatro grandes critérios, ou instâncias, de valorização que chegaram
a construir as Áreas de Interesse Cultural que, infelizmente, estão sendo
engavetadas por este Governo. Já o foram pela Portaria que fez funcionar uma
comissão que está aprovando projetos, desrespeitando esse estudo que vale por
Decreto e mantido pela Justiça.
A instância cultural
considera o significado adquirido de determinada área no contexto urbano, está
ligada à herança de um passado do qual o espaço urbano constitui testemunho
material. A instância cultural relaciona a questão da vizinhança, das práticas
sociais, dos eventos sociais, do significado social e da referência histórica.
Depois, vem a instância morfológica que cada área tem identificada. Então, são
os aspectos peculiares que justificam a eleição dessa área como espaço
representativo, considerando a qualificação arquitetônica e urbanística.
Depois, vem a instância paisagística, que elenca os elementos referencias
estruturadores, o panorama peculiar. Por fim, vem a instância funcional. Então,
é um estudo muito sério, é um estudo muito bonito, que desnudou a cidade de
Porto Alegre. Todos nós sabemos que, quando nós olhamos quem anda na Redenção
com alguém falando quais são os elementos que valorizam cada um dos cantos, a
gente se torna mais cidadão, se sente mais pertencendo, se sente interligado às
gerações anteriores; portanto, à história, com identidade. E isso o estudo da
Universidade Ritter dos Reis fez. E, tristemente, a Prefeitura não só o
questionou na Justiça como também o vem desrespeitando e, agora, colocou uma pá
de cal ao apresentar, na revisão do Plano Diretor, o Anexo 3, que não tem
fundamentação, que não está à altura dessa história construída pelos nossos
técnicos da Cultura, do Planejamento, da SMAM, da UniRitter; colocando tudo na
lata do lixo. Essa é a nossa tentativa de resgate, pela Emenda da Verª
Margarete Moraes, em nome da nossa história, da nossa memória, do nosso
patrimônio cultural.
(Não revisado pela
oradora.)
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): Muito obrigado, Verª
Sofia.
O Ver. Reginaldo
Pujol está com a palavra para encaminhar a votação da Emenda n° 06, destacada,
ao PLCE n° 008/07.
O SR. REGINALDO
PUJOL: Sr. Presidente, Sras Vereadoras e Srs.
Vereadores, sou informado de que nós devemos nos restringir a três minutos.
Procurarei, Ver. Braz, ser absolutamente cumpridor dessa determinação. V. Exa
sabe muito bem que nós fizemos uma grande composição, abrindo mão de várias
emendas para que se pudesse criar uma grande comissão a partir da aprovação de
uma emenda de Vossa Excelência. Eu, logo a seguir, vou abrir mão de uma Emenda
minha que, data venia, é extremamente qualificada, decorre de um
trabalho feito, de grande competência, pela arquiteta Bela Milanez. Eu,
realmente, me apaixonei por ele, na medida em que ele é extremamente criterioso
e consciencioso. Nós não podemos fazer com que as emoções se sobreponham à
nossa razão. O compromisso nosso, Vereador, é o de fazer com que o conteúdo
dessas propostas sejam encaminhados a essa Comissão. Para tanto, nós temos que
rejeitar esta proposta. Eu não vou examiná-la, teria razões para tanto, até
porque, escondida - a Verª Sofia não é só a mais dedicada, mas é das mais
inteligentes e competentes Vereadoras desta Casa -, está a pretensão de acabar
com o Anexo 3, o que é obstinação - declarada, inclusive. Por isso eu, dentro
dos três minutos, digo o seguinte: dentro do critério geral, assim como vou
abrir mão da minha Emenda, que é muito qualificada - eu terei oportunidade de
demonstrar isso oportunamente -, todos vão ter que abrir mão. Por isso nós
temos que rejeitar esta matéria. É só isso. Três minutos, Sr. Presidente!
(Palmas.)
(Não revisado pelo
orador.)
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): A Verª Maria Celeste está com a
palavra para encaminhar a votação da Emenda n° 06, destacada, ao PLCE n°
008/07, pela oposição.
A SRA. MARIA CELESTE:
Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Sras
Vereadoras, esta Emenda resgata, através da nossa querida ex-Vereadora desta
Casa, Margarete Moraes, um estudo extremamente importante, criterioso,
valoroso, coordenado pela Secretaria da Cultura da Prefeitura Municipal de
Porto Alegre, que, servindo-se do saber acadêmico da Universidade Ritter dos
Reis - que poderia ser a PUC, que poderia ser a UFRGS, mas foi escolhida a Universidade
para encaminhar esse trabalho - que produziu um trabalho que trouxe aspectos
relevantes à análise. Aqui só foram explanados pelos Vereadores, especialmente
pela Verª Sofia, o aspecto paisagístico, o aspecto morfológico, o aspecto
histórico, o ambiental, o funcional de cada área, trazendo um estudo realmente
técnico, acadêmico sobre o significado das Áreas de Interesse Cultural da nossa
Cidade, que envolve não apenas a questão arquitetônica, não apenas o prédio, a
figura do prédio, mas envolve lugares, envolve saberes, envolve história de
bairros, de ruas da nossa Cidade que precisam e devem ser preservadas,
valorizadas, resgatadas, mantidas para preservação da história de Porto Alegre,
especialmente para as gerações do futuro, Ver. Marcello. É disso que se trata,
quando nós falamos de Áreas de Interesse Cultural e Ambiental da nossa Cidade.
Há necessidade de que tenhamos o reconhecimento por esse trabalho, e não
simplesmente, agora, trazer uma nova formatação de uma análise de um grupo de
técnicos que sequer teve envolvimento da comunidade nesses aspectos.
E eu quero aqui
deixar os exemplos para os senhores de alguns lugares da nossa Cidade que hoje
são considerados Áreas de Interesse Cultural e que, a partir desta aprovação
que vamos fazer aqui, não mais serão, porque estará sendo influenciada, no
Regime Urbanístico, a diminuição dessas áreas. Falo do Parque Moinhos de Vento,
falo da Praça Maurício Cardoso, falo dos casarios da Félix da Cunha, falo
também do conjunto de antigos casarios, não só da Félix da Cunha, mas do
entorno daquela rua, lugares que também estão gravados como Áreas de Interesse
Cultural e não mais estarão. Falo dos clássicos casarios da Rua Fernando Gomes,
para citar apenas um ou outro dos lugares imprescindíveis da história da nossa
Cidade.
Portanto, temos agora
a oportunidade de resgatar e manter esse patrimônio histórico-cultural da
Cidade, através da Emenda nº 06, da nossa Verª Margarete Moraes. Muito
obrigada, Sr. Presidente.
(Não revisado pela
oradora.)
O SR. PRESIDENTE (Sebastião
Melo): O Ver. Luiz Braz está com a palavra para
encaminhar a votação da Emenda nº 06, destacada, ao PLCE nº 008/07.
O SR. LUIZ BRAZ: Sr. Presidente, Ver. Sebastião Melo, fiz questão de vir aqui a esta
tribuna, porque, afinal de contas, tenho uma admiração muito grande pela
ex-Vereadora Margarete Moraes e quero fazer uma homenagem a essa Vereadora que
está, de alguma forma, colaborando para que possamos aqui fazer a revisão. E
quero fazer uma homenagem, também, a um conjunto de Vereadores que ajudou a que
pudéssemos montar aquela proposta que viabilizou aprovarmos aqui a Comissão e a
possibilidade de um estudo para as Áreas de Interesse Cultural.
Quero homenagear a
Sofia Cavedon, a Maria Celeste e o Reginaldo Pujol, que foram Vereadores que,
desde o início, desde as Comissões, procuraram, de alguma forma, endereçar essa
discussão para que pudéssemos chegar a uma proposta viável. Portanto, parabéns
pelo modo como V. Exas se portaram, no sentido de podermos compor
alguma coisa possível para as Áreas de Interesse Social, para ninguém sair
derrotado e para a Cidade sair vencedora.
Tenho certeza
absoluta de que o pronunciamento da minha amiga Maria Celeste, aqui da tribuna,
pode refletir parte de uma verdade, mas não toda a verdade, porque, afinal de
contas, a comissão que vai ser formada, uma comissão paritária entre Executivo
e sociedade civil, será capaz - e temos que confiar - de produzir um texto para
ser entregue a esta Casa dentro de seis meses, para nós termos aqui uma
definição com relação às Áreas de Interesse Cultural.
Quero aproveitar para
estender esta homenagem ao Secretário Márcio Bins Ely e também ao Líder do
Governo, meu amigo Valter Nagelstein, porque, afinal de contas, são todas as
pessoas que colaboraram para esses entendimentos, capazes de fazer com que
pudéssemos sair com as Áreas de Interesse Cultural bem encaminhadas com relação
ao seu futuro, e isso se deve, exatamente, ao esforço de cada um deles e de
cada um dos senhores e das senhoras que compõe este Plenário. Muito obrigado a todos.
É com muita certeza
que encaminhamos contrariamente à Emenda nº 06, da Verª Margarete Moraes, por
tudo aquilo que foi acordado entre todos os Vereadores desta Casa e,
principalmente, entre o grupo que comandou esses entendimentos.
Então, Ver. Pancinha,
esta Emenda vai ser votada porque fez parte do acordo para que votássemos
assim, mas está certo o meu amigo Ferraro, que, inteligentemente, já detectou
que ela deveria ser dada como prejudicada, porque, no momento em que aprovamos
o Anexo 3, ela deveria ser dada como prejudicada.
Em homenagem a todos
os Vereadores que participaram desses acordos, eu acho que temos que ir para o
voto e, com certeza, ele será pela rejeição.
(Não revisado pelo
orador.)
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): Em votação nominal, solicitada
por este Presidente, a Emenda nº 06, destacada, ao PLCE nº 008/07. (Pausa.)
(Após a apuração nominal.) REJEITADA por 9 votos SIM; 20 votos NÃO; 2 ABSTENÇÕES.
Neste momento, só
para contribuir com alguns questionamentos feitos a esta Presidência, vou dizer
o seguinte: nós vamos votar a última Emenda, que é a de nº 373; depois,
votaremos o bloco das Emendas aprovadas, a Mensagem Retificativa e o Projeto,
com ressalva dos destaques; depois nós votaremos as Emendas nºs 12,
177, 179 e 217, às quais não cabe mais discussão, sendo simplesmente a
renovação de votação, uma por uma.
Em votação a Emenda
nº 373, destacada, ao PLCE nº 008/07. (Pausa.) O Ver. Reginaldo Pujol está com
a palavra para encaminhar a votação da Emenda nº 373, destacada, ao PLCE nº
008/07.
O SR. REGINALDO
PUJOL: Sr. Presidente, Sras Vereadoras, Srs.
Vereadores, estou vindo à tribuna para cumprir um compromisso assumido com V.
Exa, Ver. Comassetto: estou pedindo a rejeição da minha Emenda.
(Palmas.) Faço de coração partido, faço apenas com uma tranqüilidade: esse
conteúdo vai para a Comissão, Ver. Braz, que nós aprovamos, porque se trata de
um trabalho sério feito pela arquiteta Bela Milanez, que é uma contribuição
extraordinária, que enriquece a ação do Governo na demarcação e delimitação das
Áreas de Interesse Cultural. Entregarei, oportunamente, à Comissão essa
contribuição magnífica, exemplar, que justificaria eu pedir o voto de V. Exas
a favor, mas compromisso é compromisso: peço a rejeição. (Palmas.)
(Não revisado pelo orador.)
O SR. PEDRO RUAS
(Requerimento): Presidente, diante da elegância
do Ver. Reginaldo Pujol, eu requeiro a V. Exa votação simbólica.
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): Em votação a Emenda nº 373,
destacada, ao PLCE nº 008/07. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam
permaneçam sentados. (Pausa.) REJEITADA a Emenda por unanimidade.
Em votação em bloco,
o PLCE nº 008/07, a Mensagem Retificativa e as Emendas aprovadas e não
destacadas. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.)
APROVADO com voto contrário dos Vereadores Pedro Ruas, Fernanda
Melchionna, Maria Celeste, Sofia Cavedon e Carlos Todeschini. (Palmas.)
Em votação a Emenda
nº 12, de autoria do Fórum das Entidades, para a qual foi pedida renovação de
votação pelas Vereadoras Sofia Cavedon, Maria Celeste; pela Bancada do PSOL, e
outros Vereadores. O teor da Emenda nº 12 é o seguinte. (Procede à leitura da
Emenda.) Todos conhecem bem esta matéria?
Ver. Toni Proença, V.
Exa quer explicar a Emenda? Por favor.
A SRA. SOFIA CAVEDON
(Questão de Ordem): Ver. Presidente, nós
votamos contrariamente, e temos a Declaração de Voto das Bancadas do PT e do
PSOL. Não consegui imprimi-la, não sei se há necessidade de ler.
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): Vereadora, deixe o Ver. Proença
esclarecer do que trata a Emenda, e, depois, nós vamos ver como proceder. Ver.
Toni, por favor, explique. Estamos renovando a votação da Emenda nº 12, do
Fórum das Entidades.
O SR. TONI PROENÇA: Resumidamente, Presidente, é o fortalecimento da regulação pública
sobre o solo urbano, principalmente no que se refere aos dispositivos da Lei
Federal nº 10.257, de 2001, Estatuto das Cidades, mediante a utilização de
instrumentos distributivos da renda urbana e da terra e controle sobre o uso e
ocupação do espaço da Cidade.
É uma Emenda longa,
mas o âmago do conteúdo - é uma Emenda do Fórum de Entidades - é o
fortalecimento da regulação pública sobre o solo urbano.
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): Verª Sofia está com a palavra.
A SRA. SOFIA CAVEDON:
Vereador-Presidente, nós vamos imprimir e leremos,
depois, o voto em separado da votação final do Projeto.
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): Correto. Não há problema nenhum.
O Projeto já foi votado e não tem problema, a gente aceita a declaração de voto
até o final do processo, não há problema nenhum. Portanto, nós estamos
renovando a votação da Emenda nº 12. Eu solicito a abertura do painel para a
renovação de votação. Precisam-se 19 votos para aprovar esta Emenda; esta
Emenda foi rejeitada, e, portanto, há uma solicitação de renovação.
Em votação nominal,
solicitada por este Presidente, a Emenda nº 12, destacada, ao PLCE nº 008/07.
(Pausa.) (Após a apuração nominal.) REJEITADA por 11 votos SIM; 20 votos NÃO; 01 ABSTENÇÃO.
Em votação a Emenda
nº 177, de autoria do Ver. Alceu Brasinha. Esta matéria já foi distribuída em
texto. Alguma dúvida? Alguém quer explicar a matéria para que todo o mundo
tenha clareza? Vereador Pedro Ruas.
O SR. PEDRO RUAS: Eu só consulto a Mesa se ela está sendo votada em bloco com a Emenda nº
179.
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): Não. É individualmente. Eu pedi
que distribuíssem aí as ementas das emendas. (Lê a Emenda.) Na verdade, este
texto não é muito esclarecedor; portanto, alguém pode traduzir todo esse
enunciado.
A SRA. FERNANDA
MELCHIONNA: Sr. Presidente, nas observações 2 e 3, o Vereador
retira que o comércio varejista e outros, a partir de 2.000m² e 5.000m², não
precisem mais passar pela avaliação técnica da Secretaria Municipal de Gestão e
Planejamento. Inclusive os técnicos da Prefeitura orientaram pela rejeição
desta Emenda na Comissão Especial. Era o que eu queria trazer para os Srs.
Vereadores. (Lê as observações 2 e 3.)
Na verdade, o
Vereador retira as observações 2 e 3 da restrição do Anexo 5.4, que é a restrição
aos limites de porte na zona intensiva.
Isso é para
esclarecer os Srs. Vereadores, quanto ao que estamos votando.
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): Srs. Vereadores, estou abrindo
esses espaços com muito carinho e, portanto, conto com a colaboração dos
senhores, pois tem por objetivo ajudar a clarear a votação. Não quero discutir
o mérito.
O SR. MAURO PINHEIRO: Resumindo, ele aumenta o limite de construção dos supermercados e de
outros empreendimentos, de 2.500m² para 5.000m². Hoje está limitado, e ele
aumenta. Esse é o resumo.
O SR. REGINALDO
PUJOL: Só para esclarecer, eu vou ler o Parecer contrário
à Emenda, só para explicar. (Lê o Parecer contrário.) Razão pela qual os
técnicos da Secretaria são contra, e nós, da cidadania, somos a favor.
O SR. LUIZ BRAZ: Sr. Presidente, é importante dizer que isso não acontece sem a
avaliação dos técnicos da Prefeitura, do Planejamento, que vão estar, com toda
a certeza, e nem poderiam deixar de estar, opinando sobre a matéria.
Ele tira do sistema a
avaliação do Sistema Municipal, que é outra coisa, mas ele não tira a
possibilidade dos técnicos da Prefeitura. Os técnicos da Prefeitura vão
continuar analisando - o que sai é o sistema.
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): Bom, a matéria está devidamente
esclarecida, foi amplamente debatida, as Bancadas tiveram oportunidade.
Em votação nominal,
solicitada por este Presidente, a Emenda nº 177, destacada, ao PLCE nº 008/07.
(Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADA por 19 votos SIM; 11
votos NÃO; 1 ABSTENÇÃO.
Em votação nominal,
solicitada por este Presidente, a Emenda nº 179, destacada, ao PLCE nº 008/07.
O SR. BETO MOESCH: Sr. Presidente, eu entendo que a Emenda do nobre Ver. Alceu Brasinha
está prejudicada, porque nós aprovamos uma Emenda que diz que todo o Projeto
Especial terá que ter, ao menos, ou EIV, ou RIA, ou EIA-RIMA. Não poderia,
então, ter uma outra Emenda dizendo que só vai ter EIV para Projetos Especiais
de 2º e 3º Grau. Há um confronto direto entre as duas Emendas.
O SR. PEDRO RUAS: Na mesma linha do Ver. Beto Moesch, esta Emenda, agora, diminui a
abrangência daquela que já foi aprovada. Portanto, não tem sentido a votação,
com todo o respeito.
O SR. NILO SANTOS: Sr. Presidente, temos que tomar cuidado para que não comece a ocorrer
este tipo de encaminhamento, também, aí, porque, daqui a um pouquinho, já estão
analisando o mérito da Emenda.
O SR. LUIZ BRAZ: Sr. Presidente, só quero dizer que a Emenda que foi aprovada, na
verdade, não é excludente com relação à Emenda nº 179. Ela pode ser
complementar. Então, os Vereadores que votarem nesta Emenda não estarão
excluindo aquela Emenda ou, de repente, as colocando em choque. Apenas são
Emendas complementares.
O SR. REGINALDO
PUJOL: Na mesma linha. Se a Emenda foi votada, é porque
ela tinha condições de ser votada. O que se está fazendo é renovação de
votação. Esta negação de prejudicialidade tinha que ser feita antes, e não
agora.
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): Srs. Vereadores, eu vou colocar
em votação a Emenda. Portanto, eu determino a abertura do painel. Se há
dúvidas, estas dúvidas, nesta altura do campeonato, podem ser resolvidas pelo
Plenário melhor do que pelo Presidente. Determino a abertura do painel e vamos
ao procedimento de votação.
Em votação nominal,
solicitada por este Presidente, a Emenda nº 179, destacada, ao PLCE nº 008/07.
(Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADA por 19 votos SIM; 12
votos NÃO; 1 ABSTENÇÃO.
Em votação nominal,
solicitada por este Presidente, a Emenda nº 217, destacada, ao PLCE nº 008/07.
(Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADA por 26 votos SIM; 4 votos NÃO; 2 ABSTENÇÕES.
Apregoo Licença para
Tratamento de Saúde, nos termos do atestado médico em anexo, do Ver. Mario
Manfro, na data do dia 30 de novembro a 2 de dezembro.
Srs. Vereadores, eu
só queria um minuto de atenção. Cabe-me, neste momento, fazer alguns registros:
primeiro, quero dizer que me orgulho muito de presidir uma Casa que tem
Vereadores e Vereadoras da envergadura de V. Exas. Quero dizer que
aqui só houve um Partido em discussão, que é a Cidade de Porto Alegre, que é
revisar o seu Plano Diretor. Nós resgatamos aqui aquilo que construímos juntos.
Todas as Bancadas contribuíram enormemente para a finalização desse processo.
Tenho certeza de que não é a revisão dos sonhos, até porque uma cidade é muito
dinâmica. Vejam como ela é muito dinâmica, que nós estaremos votando, ou na
semana que vem, ou na outra, matéria do Plano Diretor, que é o próprio Cais do
Porto.
Eu acho que ficaremos
- eu não usaria a palavra “devendo”. Prefeitura, Câmara de Vereadores e
sociedade tiveram temas que aqui não foram enfrentados.
Meu querido Ver.
Airto Ferronato, acho que a Cidade precisa de um Plano Diretor, com a orla, que
não chegou na Casa. Acho que a Cidade precisa da definição da sua malha viária;
acho que o Plano Diretor precisa ter um olhar metropolitano que não teve. Acho
que, na revisão do Plano Diretor, também fica pendente a questão burocrática do
processo interno do Executivo, mas eu diria que nós avançamos em muitos temas
desafiadores, e digo não é a revisão do sonho, porque ela foi geográfica e
também sobre temas.
Cabe-me também dizer,
neste momento, com toda a tranqüilidade, que cada um cumpriu o seu papel, e eu
quero agradecer, de forma maiúscula, a compreensão que vocês tiveram em levar
as Sessões madrugada adentro, para trabalhar de manhã, de noite,
exaustivamente. Portanto, eu diria, sem medo de errar: o povo de Porto Alegre
tem que ter orgulho da sua Câmara de Vereadores, porque, com equívocos com
acertos, eu vejo em cada um dos Vereadores o esforço diário, no plenário ou
fora dele, nas Comissões ou em qualquer canto desta Cidade, querendo produzir
uma cidade mais inclusiva, uma cidade que casa a ferramenta da participação
popular com a democracia participativa e representativa, porque não vejo nenhum
conflito nisso e acho que nós temos avançado muito.
Portanto, parabéns a
cada um de vocês; cumprimentos à imprensa por estar conosco; um abraço aos
servidores da nossa Casa, indistintamente, da Portaria à Diretoria Legislativa.
Recebam o nosso reconhecimento e o nosso abraço carinhoso. (Palmas.)
Antes de encerrar, há
a questão da Declaração de Voto da Bancada do PT.
A SRA. SOFIA CAVEDON:
Sr. Presidente, a nossa Declaração de Voto, das
Bancadas do PT e do PSOL.
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): O Projeto já foi aprovado.
A SRA. SOFIA CAVEDON:
O Projeto foi votado, e nós votamos contrariamente.
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): Foi votado simbolicamente, Ver.
Valter.
A SRA. SOFIA CAVEDON:
Apesar de concordar com o empenho e com o esforço
dos Srs. Vereadores, nós temos uma série de questões que, achamos, não avançou;
pelo contrário, desregulamentaram a Cidade, a exemplo da última votação, que
libera, na área intensiva, empreendimentos de mais de 5.000m². Nós listamos
todos os elementos que achamos ruins para a Cidade e entregamos - as duas
Bancadas, PT e PSOL - a nossa Declaração de Voto, colocando essa
inconformidade.
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): O Ver. Valter Nagelstein está com
a palavra.
O SR. VALTER
NAGELSTEIN: Sr. Presidente, eu quero agradecer-lhe pelas suas
palavras e dizer que a Liderança do Governo faz das suas palavras as nossas
palavras. Quero também agradecer a cada um dos Líderes e a cada um dos Partidos
que compõem a nossa base, porque nós atendemos a um repto e a um desafio do
Prefeito José Fogaça, que, lá em janeiro, nos lançou este chamamento, que nós
revisássemos o Plano Diretor, dizendo que esta Câmara, a Prefeitura Municipal e
todos nós estávamos em dívida com relação a isso.
Portanto, Sr.
Presidente, eu considero também uma vitória da nossa base, que dá sustentação
ao Prefeito Municipal, independentemente de qualquer avaliação, mas a Cidade
precisava disso, e a nossa base correspondeu aos anseios que a Cidade
depositava na base governista. Muito obrigado, Sr. Presidente, e parabéns a
todos os Vereadores! (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): O Ver. João Antonio Dib está com
a palavra.
O SR. JOÃO ANTONIO
DIB: Sr. Presidente, Ver. Sebastião Melo; Srs.
Vereadores e Sras Vereadoras, eu também quero agradecer pela
participação de todos os Vereadores da Comissão Especial que analisou o Plano
Diretor; sobretudo eu quero agradecer à nossa servidora Teresinha Casagrande,
que foi exemplar na sua dedicação, na sua competência, na sua seriedade e na
sua responsabilidade. Quero também agradecer a ajuda prestimosa daquele que não
era membro titular da Comissão, era suplente, mas que foi um Secretário
permanente e trabalhou magnificamente, o Ver. Toni Proença. A todos muito
obrigado. Saúde e PAZ!
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): O Ver. Reginaldo Pujol está com a
palavra.
O SR. REGINALDO
PUJOL: Sr. Presidente, como independente, não integrante
nem da base do Governo e tampouco da oposição, muito perfilado com o meu
companheiro Ferronato, também um homem independente, e tendo a solidariedade de
guerreiros como o Brasinha, enfrentamos com muita disposição este trabalho.
Estamos resgatando sete anos, e nós, que não éramos Vereadores no ano passado e
compreendemos a razão pela qual o processo não foi consumado no ano passado,
até nos surpreendemos com as dificuldades que tivemos para chegar a este fim,
mas chegamos ao fim.
V. Exa tem
entregue, nas suas mãos, um Plano Diretor revisado dentro do mês de novembro.
Hoje é o último dia de novembro, e nós, que, já em outubro, tínhamos concluído
os trabalhos na Comissão, entregamos concluído o trabalho. Pode não ser o
melhor do mundo, mas foi muito debatido, muito leal e muito trabalhado.
(Palmas.)
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): O Ver. Mauro Zacher está com a
palavra.
O SR. MAURO ZACHER: Presidente, em nome da Bancada do PDT, dos meus colegas Tarciso,
Luciano, Ervino, Dr. Thiago, quero aqui saudar todas as Bancadas que prestaram
um belíssimo serviço a esta Cidade que tanto amamos. Também, aqui, eu gostaria
de saudar o seu papel, que foi fundamental, que traçou como meta prioritária
para este ano votarmos o Plano Diretor.
Quero também saudar o
nosso colega Vereador-Secretário Márcio Bins Ely, Secretário do Planejamento,
que esteve conosco dias e dias, acompanhando o Plano Diretor. Nossas brigas e
discussões terminam aqui, no Plano Diretor, mas começaremos, logo ali, com
tantos projetos que temos que votar neste ano. Parabéns a esta Casa e a todos
os Vereadores. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): O Ver. Nilo Santos está com a
palavra.
O SR. NILO SANTOS: Sr. Presidente, em nome do Partido Trabalhista Brasileiro, nas pessoas
dos Vereadores Brasinha, DJ Cassiá, Tessaro e Chiodo, quero fazer uma saudação
especial a todos os Vereadores e expressar meus cumprimentos pela condução dos
trabalhos, Sr. Presidente. Acho que isso vem coroar o seu trabalho nestes dois
anos à frente disso tudo, à frente da presidência, pois V. Exa tem
sido incansável. Queremos lhe cumprimentar, cumprimentar o nosso Secretário
Márcio Bins Ely, e, acima de tudo, em nome do PTB, quero fazer uma saudação
especial a todas as assessorias, a todo o pessoal do Quadro, a todos os que
trabalharam aqui, que foram incansáveis. Fica aqui um abraço da Bancada do PTB
a todos os que trabalharam neste Projeto. Obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): O Ver. Toni Proença está com a
palavra.
O SR. TONI PROENÇA: Ver. Sebastião Melo, quero agradecer muito à Mesa Diretora, que me deu a
honra e o orgulho de representar esta Casa junto ao Fórum de Entidades. Quero
agradecer cada Vereador e cada Vereadora pela compreensão que tiveram no
desempenho dessa função que eu tive ao longo dos últimos nove meses; aos cinco
Relatores que receberam a representação do Fórum, em todas as reuniões, mostrando
um caráter democrático, e não se esperava diferente desta Câmara. Quero
agradecer aos dois Vice-Presidentes desta Comissão, Ver. Luiz Braz e Verª
Fernanda Melchionna, e ao meu Presidente João Antonio Dib, que me ensinou o
caminho seguro para levar o Fórum até este dia final da votação do Plano
Diretor. E, por fim, quero agradecer muito os membros do Fórum de Entidades
pela parceria, pelo trabalho, pela dedicação e pela convivência, e a todos
aqueles funcionários da Casa que ficavam, nas quartas-feiras até 22, 23 horas,
acompanhando os trabalhos do Fórum. Tenho certeza de que todos nós crescemos
muito nesse Processo. Muito obrigado pela oportunidade. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): A Verª Maria Celeste, Líder do
PT, está com a palavra.
A SRA. MARIA
CELESTE: Sr. Presidente, em nome da Bancada do Partido dos Trabalhadores,
faço uma saudação muito especial ao Presidente, à Mesa Diretora desta Casa, ao
Colégio de Líderes e uma saudação especialíssima à Comissão que tratou deste
tema, especialmente a Relatoria V, que foi composta pelo Ver. João Pancinha,
pelo Ver. Dr. Thiago e pelo Ver. DJ Cassiá, que também foram incansáveis em
cumprir os prazos e a organização determinada pela Mesa Diretora e pelo Colégio
de Líderes. Nós, todos os Vereadores desta Casa, nos impusemos um prazo que
estamos cumprindo rigorosamente, porque determinamos que, em outubro, o mais
tardar em novembro, estaríamos votando a revisão do Plano Diretor desta Casa.
Penso que essa tarefa e esse compromisso da Câmara Municipal, assumido por
todos nós, foi cumprido.
Queremos também
parabenizar o Fórum de Entidades, constituído por valorosos homens e mulheres
que desempenham uma função primordial na democracia participativa da nossa
Cidade e que foram incansáveis, acompanhando as discussões das Relatorias, a
Comissão Especial e que tiveram a paciência e a vontade de estar conosco em
todas as reuniões extraordinárias que aqui nós mantivemos, neste plenário,
durante os últimos dez dias.
Também quero fazer um
agradecimento especial da nossa Bancada aos funcionários desta Casa, que foram
incansáveis em acompanhar o nosso trabalho diuturnamente, que é um trabalho
extremamente difícil. Ainda há toda a Redação Final, que precisa ser proposta,
ser vista e revista e que, certamente, será encaminhada, em tempo hábil, à
Prefeitura Municipal.
Portanto, a Câmara
Municipal cumpre a determinação imposta por V. Exa - digamos assim -
e por toda a Mesa Diretora e pelo Colégio de Líderes desta Casa, com muita
seriedade, com muita propriedade, embora saibamos que, no mérito, tivemos
muitas divergências e teremos, ainda, para analisar, pela frente, projetos
importantes, e há a disposição da Bancada do PT e da Bancada de oposição.
Parabéns a todos os Vereadores e Vereadoras desta Casa, que cumpriram rigorosamente
com o prazo que foi colocado pelos próprios Vereadores da Câmara Municipal de
Porto Alegre. Obrigada.
O SR. LUIZ BRAZ: Sr. Presidente, eu quero cumprimentar V. Exa, que presidiu
muito bem os trabalhos e que tomou decisão na hora correta, quando estabeleceu
que, inclusive, à noite ou de madrugada, quando precisasse, nós iríamos votar o
Plano Diretor. Tenho certeza de que, se V. Exa não tivesse tomado
essa atitude, nós não teríamos chegado aonde chegamos.
E quero cumprimentar
uma pessoa que admiro muito, há muitos anos, e que realmente foi primordial na
condução desses trabalhos, o nosso querido amigo João Antonio Dib, que foi um
Vereador que deu muita firmeza e muita garantia para que pudéssemos prosseguir
nesse processo de revisão do Plano Diretor, acreditando sempre que era possível
cumprir os prazos, muito embora o prazo que nos era dado era um prazo que, num
primeiro momento, parecia curto.
Quero cumprimentar o
Secretário do Planejamento, que esteve aqui durante todo o tempo; os Vereadores
todos que se empenharam. E eu, pela primeira vez, em todos os anos que estou
aqui, Presidente, vi que os Vereadores começaram a conhecer muito mais o Plano
Diretor. E todos conseguiram discutir o Plano Diretor e conhecer o Plano
Diretor como nunca aconteceu nesta Casa, em revisões anteriores.
Quero cumprimentar o
Fórum também, porque, afinal de contas, foi vital para que nós pudéssemos
continuar nesse processo de discussão, mas há uma coisa, Sr. Presidente, que V.
Exa não pode perder neste momento - e eu chamo a atenção do Diretor
Legislativo: nós, várias vezes, chamamos a atenção para o fato de, com a
votação de tantas emendas, nós poderíamos chegar ao final a um texto que
poderia nos levar a algumas incompatibilidades. É claro que tentamos evitar
isso, mas seria muito bom que V. Exa, neste momento, pedisse para
que uma Comissão pudesse fazer toda a revisão do texto, para que nós fizéssemos
a leitura da Lei 434, com a revisão, a fim de que nós não entregássemos ao
Prefeito um texto que, realmente, não fosse compatível com a nossa vontade de
melhorar o Plano Diretor. Então, peço que V. Exa determine que uma
Comissão faça uma revisão de tudo aquilo que foi votado, analisando a
compatibilidade com a Lei nº 434. Obrigado.
O SR. ELIAS VIDAL: Sr. Presidente, em nome do PPS, eu, como Líder da Bancada, quero, em
primeiro lugar, cumprimentar V. Exa como Presidente na condução dos
trabalhos nesta Casa. V. Exa realmente mostrou muita sabedoria na
condução dos trabalhos; é verdade que foi apoiado por um conjunto de Líderes
também com experiência.
E eu quero, em nome
da Bancada do PPS, salientar a presença muito positiva do Secretário Márcio
Bins Ely aqui na Casa, e registrar que o Ver. Adeli Sell prestou um grande
apoio na presidência dos trabalhos na sua ausência - isso também é muito
importante.
Quero salientar aqui
o Ver. Toni, que trouxe muita experiência quando trabalhou no Executivo; e o
Ver. Paulinho Ruben Berta, que, estando no seu primeiro mandato, trouxe muita
experiência da sua vivência, do seu trabalho. Então, isso tudo foi somando para
que os trabalhos chegassem aonde chegaram.
Quero parabenizar
todos e espero que a gente conclua com muita festa, neste final de semana, com
a vitória do Grêmio, para que o Internacional seja campeão, e aí, sim, a festa
vai ser completa. Muito obrigado.
O SR. AIRTO
FERRONATO: Sr. Presidente, em nome da Bancada do PSB, queremos
saudar, cumprimentar a Mesa Diretora dos trabalhos da Câmara Municipal, em nome
de V. Exa, pelo que se empenhou e se
envolveu nesta questão.
Queremos também registrar o nosso abraço carinhoso ao Ver. João Antonio Dib, aos nossos dois Vice-Presidentes, Ver. Luiz Braz e Verª Fernanda Melchionna; ao nosso Ver. Toni Proença, ao nosso Secretário. Quero também registrar com satisfação, como Relator da Temática Centro e Cais do Porto, que tivemos uma participação bastante positiva da Verª Sofia Cavedon, do Ver. Pedro Ruas e do Ver. Valter Nagelstein.
Gostaria de fazer um
registro também especial a todos os nossos servidores da Câmara; um registro
todo especial ao Fórum de Entidades e um abraço fraterno e carinhoso a todos os
Vereadores da Câmara de Porto Alegre.
Apenas para concluir,
em 3 de janeiro, tivemos uma das primeiras reuniões que tratou da questão do
Plano Diretor, e, a partir daí, a Câmara apresentou 400 emendas. Acho
interessante esse registro. Todos nós, Vereadores, analisamos todas essas
emendas. Isso foi um trabalho importante. E, a partir dessa avaliação,
decidiu-se o nosso Plano Diretor de Porto Alegre. Um abraço a todos e obrigado.
O SR. HAROLDO DE
SOUZA: Sr. Presidente, eu sou um homem muito feliz em
função deste momento que nós estamos vivendo aqui e pelo seu segundo mandato
como Presidente da Casa, que passou muito pela minha pessoa - eu poderia, neste
ano, ter reivindicado, ter buscado a Presidência da Casa. Em função do seu
enorme sucesso no ano passado e das matérias importantíssimas que teríamos para
este ano, nós, integrantes da Bancada, nos reunimos e decidimos que o senhor
deveria continuar como Presidente, e eu sou feliz por ser o pai da criança.
Agora, o Luiz Afonso
foi o nosso capitão, um dos grandes responsáveis por esse trabalho. (Palmas.)
Falamos aqui da D. Teresinha, falamos do indiscutível Ver. João Antonio Dib e
falamos de todos aqueles que participaram, uns indo ao plenário mais vezes que
outros, mas tenho absoluta certeza de que os 36 Vereadores que trabalharam
neste Plano Diretor foram responsáveis por seus votos e de forma muito
consciente, porque, se cada um fosse discutir na tribuna todas as emendas,
dificilmente chegaríamos ao final desse entendimento a que estamos chegando
agora. Então, quero cumprimentar o porteiro, lá da frente, passando pelas
taquígrafas, pelos seguranças, pelos meninos do café, por todos os Vereadores,
os 36, mas quero deixar bem claro para a Cidade que, no nosso orgulho e na
nossa satisfação, cada um de nós também reconhece que não fizemos nada mais do
que a nossa obrigação. É isso aí! Obrigado.
O SR. TONI PROENÇA: Só por uma questão de justiça, eu queria dividir a alegria e a
oportunidade que eu tive com o Fórum de Entidades com o Ver. Pancinha e com o
Ver. Comassetto, que ajudaram a coordenar o Fórum, e eu, por estar aqui
emocionado, nervoso, esqueci de citá-los.
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): Senhores, apenas três registros.
Primeiro, é importante dizer que as universidades estiveram, pela primeira vez,
aqui conosco, em parceria nesse processo. Quero agradecer à Universidade Ritter
dos Reis; ao Instituto Porto Alegre - IPA -; à Universidade Federal do Rio
Grande do Sul e também à Pontifícia Universidade Católica.
Quero sublinhar e
gizar que as referências ao Luiz Afonso são merecedoras, porque ele muito
contribuiu não só aqui no Plenário como também por telefone, às vezes cinco,
seis, sete vezes por dia, também lá na Presidência, ajudando a montar esse
calendário. E quero pedir um aplauso ao nosso grande e extraordinário Ver. João
Antonio Dib, que foi o condutor desse processo. (Palmas.)
O SR. AIRTO
FERRONATO: Também me omiti; acho que também merecem uma
referência toda especial os nossos assessores contratados das Temáticas.
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): Exatamente.
O SR. ALCEU BRASINHA:
Sr. Presidente, eu queria fazer uma saudação aos
colorados, porque o sonho acabou.
O SR. PRESIDENTE
(Sebastião Melo): Recebi a Declaração de Voto da Bancada
do PT e do PSOL na revisão do Plano Diretor. Não sei se os senhores querem que
eu faça a leitura. (Pausa.) Como não precisa, a declaração irá acostada aos
autos. Muito obrigado a todos. Estão encerrados os trabalhos da presente
Sessão.
(Encerra-se a Sessão
às 22h17min.)
* * * * *